sábado, 14 de agosto de 2010

Antropologia - introdução

A antropologia é a ciência que visa estudar o comportamento do homem em sociedade, e nasce junto com a colonização, período no qual os Europeus se aventuraram mar a dentro em busca de explorar outros povos, sejam eles na America, África ou Oceania.

Estes povos serão os primeiros objetos de estudo da antropologia, a partir de uma visão evolucionista, ou seja, na visão européia estes povos ocupavam um lugar abaixo na evolução e começam a considerá-los como seres inferiores por não possuírem o mesmo grau tecnológico dos povos europeus, esta posição tomada pelo colonizador chamou de etnocentrismo. O evolucionismo na antropologia entende as sociedades como comportadas em diferentes graus de evolução, legitimando que uma sociedade deveria intervir em outra para “ajudar” a mesma a evoluir.

No inicio os Antropólogos viviam trancafiados em seus gabinetes, não tinha nenhum contato com o objeto de estudo (os nativos de sociedades distantes), a não ser o que os colonizadores lhe mandavam, por cartas e desenhos que descrevia a cultura e modo de vida dos nativos, estes antropólogos eram chamados de antropólogos de Gabinete.

A partir da escola funcionalista fundamentada nos estudos do polonês Bronislaw Malinowiski nas ilhas trobliands, a antropologia ganha uma caráter mais cientifico.

Ações Afirmativas

As “ações afirmativas” são ações do governo, que têm por objetivo diminuir desigualdades historicamente criadas. Nos últimos tempos, têm sido propostos, no Congresso Nacional, diversos projetos de lei visando à introdução, no Direito brasileiro, de algumas modalidades de “ação afirmativa”. Ações essas que tem como uma das mais notórias as conhecidas cotas raciais.

Buscam mitigar a flagrante desigualdade brasileira atacando-a naquilo que para muitos constitui a sua causa primordial, isto é, o nosso segregador sistema educacional, que tradicionalmente, por diversos mecanismos, sempre reservou aos negros e pobres em geral uma educação de inferior qualidade, dedicando o essencial dos recursos materiais, humanos e financeiros voltados à educação de todos os brasileiros, a um pequeno contingente da população que detém a hegemonia política, econômica e social no País, isto é, a elite branca.

O debate sobre o assunto ganhou uma proporção imensa, onde grupos afirmam pertencer a um grupo ou não, ou seja, o reconhecimento e a aceitação do fato “ser negro” e não mais “ser mulato” ou “ser moreno” aumentou, visando as vantagens das cotas.