terça-feira, 24 de maio de 2011

sábado, 2 de abril de 2011

Como as mulheres dominaram o mundo


Conversa entre pai e filho, por volta do ano de 2031, sobre como as mulheres dominaram o mundo.
- Foi assim que tudo aconteceu, meu filho... Elas planejaram o negócio discretamente, para que não notássemos. Primeiro elas pediram igualdade entre os sexos. Os homens, bobos, nem deram muita bola para isso na ocasião.
Parecia brincadeira. Pouco a pouco, elas conquistaram cargos estratégicos: Diretoras de Orçamento, em presárias, Chefes de Gabinete, Gerentes disso ou daquilo.
- E aí, papai?
- Ah, os homens foram muito ingênuos. Enquanto elas conversavam ao telefone durante horas a fio, eles pensavam que o assunto fosse telenovela ... Triste engano. De fato, era a rebelião se expandindo nos inocentes intervalos comerciais. Oi querida!, por exemplo, era a senha que identificava as líderes.Celulite eram as células que formavam a organização. Quando queriam se referir aos maridos, diziam O regime.
- E vocês? não perceberam nada?
- Ficávamos jogando futebol no clube, despreocupados.

E o que é pior: continuávamos a ajudá-las quando pediam. Carregar malas no aeroporto, consertar torneira, abrir potes de azeitona, ceder a vez nos naufrágios.
Essas coisas de homem.
- Aí, veio o golpe mundial !?
- Sim o golpe. O estopim foi o episódio Hillary-Mônica. Uma farsa.

Tudo armado para desmoralizar o homem mais poderos o do mundo. Pegaram-no pelo ponto fraco, coitado. Já lhe contei, né? A esposa e a amante, que na TV posavam de rivais eram, no fundo, cúmplices de uma trama dia bólica.
Pobre Presidente...
- Como era mesmo o nome dele?
- William, acho. Tinha um apelido, mas esqueci...
Desculpe, filho, já faz tanto tempo...
- Tudo bem, papai. não tem importância.

Continue...
- Naquela manha a Casa Branca apareceu pintada de cor-de-rosa. Era o sinal que as mulheres do mundo inteiro aguardavam.
A rebelião tinha sido vitoriosa! Então elas assumiram o poder em todo o planeta. Aquela torre do relógio em Londres chamava-se Big-Ben, e não Big-Betty, como agora...
Só os homens disputavam a Copa do Mundo, sabia? Dia de desfile de moda não era feriado. Essa Secretária Geral da ONU era uma simples cantora.
Depois trocou o nome, de Madonna para Mandona.
- Pai, conta mais...
- Bem filho... O resto você já sabe. Instituíram o Robô Troca-Pneu como equipamento obrigatório de todos os carros... A Lei do Já-Pra-Casa, proibindo os homens de tomar cerveja depois do trabalho...
E, é claro, a famigerada semana da TPM, uma vez por mês...
- TPM ???
- Sim, TPM... A Temporada Provável de Mísseis... É quando elas ficam irritadíssimas e o mundo corre perigo de confronto nuclear....
- Sinto um frio na barriga só de pensar, pai...

- Sssshhh! Escutei barulho de carro chegando. Disfarça e continua picando essas batatas...

Autor desconhecido

terça-feira, 1 de março de 2011

Solidariedade no Crato

Ao Observar o que o crato está passando por conta das chuvas, o prefeito municipal falou da solidariedade dos cratenses. bem, a qual tipo de solidariedade ele se referiu?
Como sabemos, Solidariedade é o que faz o indivíduo contar com o outro, desta forma, ao ver o Crato coberto pela lama e pela repleto de tristeza por conta dos bens materiais perdidos, inúmeros empresários começaram a solidariezarem-se com tal acontecimento, disponibilizando o que tinha para amenizar tal sofrimento.
A solidariedade a qual o prefeito se referiu trata-se da solidariedade orgânica, ou seja, a solidariedade das sociedades modernas, onde os indivíduos possuem funções como um "orgão", sem levar em consideração sexo ou idade. Ao meu ver, o ato de empresários estarem se prontificando para o que o Crato precisar, Para mim é um tipo de solidariedade como Durkheim caracterizou.

texto do aluno Cicero Ronuery do 3º A do Joaquim Valdevino de Brito.

quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

Antropologia, o que é?

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Até o séc. n, o ser humano era objeto privilégiado da filosofia, e então passou a ser também objeto da ciência, principalmente com o desenvolvimento e a expansão do capitalismo. Entre estas ciências destaca-se a sociologia, a psicologia e a antropologia.

Por várias razões o capitalismo foi responsável pelo desenvolvimento dessas ciências, entre essas razões destaca-se os problemas sociais da industrialização e urbanização na Europa, e a expansão imperialista na África.

Uma dessas ciências, a antropologia, busca entender o homem como um ser cultural, porém de inicio, diferencia-se da antropologia, pois enquanto cabia a sociologia o estudo das mudanças da sociedade européia, à antropologia cabia o estudo dos povos colonizados.

sábado, 29 de janeiro de 2011

Etnografia

Etnografia é uma forma de abordagem de investigação cientifica das ciências sociais (Sociologia, Antropologia e etc.) que não segue padrões rígidos ou pré-determinados, mas sim, estabelecidos pelo pesquisador no momento do trabalho etnográfico, levando em consideração a realidade do contexto social da pesquisa. A etnografia estuda por principio os padrões mais previsíveis do comportamento humano, manifestados na sua rotina diária, estuda ainda os eventos menos prováveis que se manifestam nas particularidades, ou em determinados grupos ou contextos sociais.

Grafia, do grego graf(o), que significa escrever sobre algo. E etn(o), significa etnia ou grupo social em particular, ou seja, etnografia é escrever sobre um grupo social, mas não só isso, é também: estabelecer relações, selecionar informantes, transcrever textos, levantar genealogias, mapear Campos, manter um diário, é acima de tudo um esforço que pretender representar o que se estuda. Uma descrição densa, ou seja, a descrição mais completa possível.

Etnografia é escrever o possível e visível, que depende da qualidade da observação e da sensibilidade do/com o outro, do conhecimento sobre o contexto social e da inteligência do pesquisador.

quinta-feira, 2 de setembro de 2010

WEBER E DURKHEIM

Em uma breve comparação dos dois autores, começaremos pelo fato de ambos pertencerem a escolas sociológicas diferentes, de uma lado a sociologia Alemã de Weber nascente numa efervescência filosófica da sociedade Alemã, pautada principalmente no Historicismo e interacionismo, Enquanto Durkheim pensa a sociologia a partir dos conceitos racionalistas e positivistas da sociedade Anglo-Francesa.

Como Durkheim era um positivista, acreditava assim que a sociologia como ciência poderia responder todos as questões da sociedade, através de um método bem elaborado e pautado nas ciências naturais. Para Weber a impessoalidade do pesquisador interferia na pesquisa, Weber reconhecia que era impossível fazer uma pesquisa sociológica com neutralidade.

Mais a diferença fundamental para entendermos a diferença do pensamento dos autores é que: Weber entende a sociedade algo inacabado, e furto da interação interminável dos indivíduos (indivíduos como seres individuais, características especificas) passando assim total responsabilidade ao individuo do que acontece com a sociedade. Para Durkheim a Sociedade é algo pronto e acabado, ordenado, e que consecutivamente exerce toda a sua força para transformar o Sujeito (alguém que está sujeito a algo, submisso a uma ordem), transformando nós em exclusivamente fruto do meio.


sábado, 14 de agosto de 2010

Antropologia - introdução

A antropologia é a ciência que visa estudar o comportamento do homem em sociedade, e nasce junto com a colonização, período no qual os Europeus se aventuraram mar a dentro em busca de explorar outros povos, sejam eles na America, África ou Oceania.

Estes povos serão os primeiros objetos de estudo da antropologia, a partir de uma visão evolucionista, ou seja, na visão européia estes povos ocupavam um lugar abaixo na evolução e começam a considerá-los como seres inferiores por não possuírem o mesmo grau tecnológico dos povos europeus, esta posição tomada pelo colonizador chamou de etnocentrismo. O evolucionismo na antropologia entende as sociedades como comportadas em diferentes graus de evolução, legitimando que uma sociedade deveria intervir em outra para “ajudar” a mesma a evoluir.

No inicio os Antropólogos viviam trancafiados em seus gabinetes, não tinha nenhum contato com o objeto de estudo (os nativos de sociedades distantes), a não ser o que os colonizadores lhe mandavam, por cartas e desenhos que descrevia a cultura e modo de vida dos nativos, estes antropólogos eram chamados de antropólogos de Gabinete.

A partir da escola funcionalista fundamentada nos estudos do polonês Bronislaw Malinowiski nas ilhas trobliands, a antropologia ganha uma caráter mais cientifico.

Ações Afirmativas

As “ações afirmativas” são ações do governo, que têm por objetivo diminuir desigualdades historicamente criadas. Nos últimos tempos, têm sido propostos, no Congresso Nacional, diversos projetos de lei visando à introdução, no Direito brasileiro, de algumas modalidades de “ação afirmativa”. Ações essas que tem como uma das mais notórias as conhecidas cotas raciais.

Buscam mitigar a flagrante desigualdade brasileira atacando-a naquilo que para muitos constitui a sua causa primordial, isto é, o nosso segregador sistema educacional, que tradicionalmente, por diversos mecanismos, sempre reservou aos negros e pobres em geral uma educação de inferior qualidade, dedicando o essencial dos recursos materiais, humanos e financeiros voltados à educação de todos os brasileiros, a um pequeno contingente da população que detém a hegemonia política, econômica e social no País, isto é, a elite branca.

O debate sobre o assunto ganhou uma proporção imensa, onde grupos afirmam pertencer a um grupo ou não, ou seja, o reconhecimento e a aceitação do fato “ser negro” e não mais “ser mulato” ou “ser moreno” aumentou, visando as vantagens das cotas.

terça-feira, 25 de maio de 2010

Platão e Maquiavel

O italiano Nicolau Maquiavel, autor de o príncipe(1513), é considerado o primeiro teórico sobre o poder pautado em uma forma ética fora dos padrões cristãos, e mantendo uma crítica a Platão, que acreditava que o poder deveria está na mão de um rei filosofo, ou seja, um único homem que seria ético o suficiente para manter o bom funcionamento da comunidade.

Maquiavel pensa que, os conceitos de bom e mal não servem para a política, tudo isso é uma construção humana histórica, a prática política não deve ser pautada no bem ou no mal, e sim na boa governabilidade, no bem estar comum e na manutenção do poder. Esta forma de poder o autor chama de república (termo também usado por Platão), seria uma forma de poder pura, onde o mesmo poderia está na mão de um ou de varias pessoas. O autor concorda com Platão quando diz que concorda que um único indivíduo bem intencionado seria o melhor governante, no entanto, o que os dois autores querem dizer com “bem intencionado” são duas coisas diferentes. O individuo bem intencionado detentor do poder seria o ‘déspota esclarecido’, que para Platão seria o rei filosofo preocupado com o bem estar e a promoção do bem. Em Maquiavel o déspota é o príncipe, preocupado com uma boa governabilidade e na manutenção da ordem e do poder.

Formas de Governo segundo Maquiavel

Formas

Pura

Impura

Um

Monarquia

Tirania

Poucos

Oligarquia

Aristocracia

Vários

Democracia

Politéia

Quanto as formas de poder, a republica seria a forma mais perfeita para ambos, mas a visão de mundo sobre as formas de pdoer dos autores são diferentes, Maquiavel faz a diferenciação de formas puras e impuras

§ Pura: Governar para o bem Geral;

§ Impura: Governar para o bem individual ou um grupo;

Maquiavel não faz distinção dessas formas de poder quantoa ser melhor ou pior, o mesmo só aconselha que em momentos diferentes exista o uso das formas.

Platão pensa as formas de poder de uma forma hierárquica, da mais nociva a melhor forma:

No livro IX da republica, o autor descreve as transformações que as formas de governo podem sofrer e recapitular as regras do estado, onde os governantes, assim como os soldados e atletas, possuirão tudo em comum (mulheres, filhos, casas e educação).

A forma ideal de governo é a aristocracia , comandada por aqueles que amam o saber, o bem e o justo. Mas, se tudo o que nasce está sujeito à corrupção, nem uma constituição como essa permanecerá para sempre, há de dissolver-se. O amor à justiça é substituído pelo amor ao poder e à riqueza; assim, ocorrerá a Timocracia, “uma forma de governo entre a aristocracia e a oligarquia” (Sócrates). A esta sucede a oligarquia, governo dos que amam o dinheiro Ao legislar em favor só de uma classe, a dos ricos, esta forma de governo causará a cisão do Estado: “É que um Estado desses não é um só, mas dois... o dos pobres e o dos ricos, que habitam no mesmo lugar e estão sempre a conspirar uns contra os outros” Termina o amor à virtude. O Estado entra em luta consigo mesmo: um partido de poucos muito ricos e outro de muitos pobres estarão em guerra, prevalecendo o último: “A democracia surge... quando após a vitória dos pobres, estes matam uns, expulsam outros, e partilham igualmente... o governo e as magistraturas, e esses cargos são, na maior parte, tirados à sorte. Tendo a liberdade por base, na democracia ocorrerá a ausência de qualquer exigência e o desprezo pelos princípios. A democracia conduz à anarquia: “Estas são as vantagens da democracia: uma forma aprazível, anárquica, variegada, e que reparte a sua igualdade do mesmo modo pelo que é igual e pelo que é desigual”(Platão). Ao exasperar a liberdade como bem supremo, “eliminam-se até as diferenças impostas pela natureza e, assim, a liberdade em excesso não conduz a mais nada que não seja a escravatura em excesso, quer para o indivíduo, quer para o Estado”. E dessa forma surge a Tirania: do cúmulo da liberdade surge a mais completa e mais selvagem das escravaturas. Primeiro, instaura-se a anarquia, e dessa situação aproveita-se o tirano que, de pretenso defensor da ordem, transforma-se em lobo, impondo a força sobre todos. É o reino da injustiça.

Beethoven Simplício

Hobbes

Hobbes foi um dos principais filósofos inglês, e escreveu um dos maiores tratados políticos de todos os tempos o leviatã (1651) baseado na lenda do grande monstro homônimo.

O Leviatã é uma criatura imaginária, geralmente de grandes proporções, bastante comum no imaginário dos navegantes europeus da Idade média e moderna. O monstro era o governante de uma parcela de água onde nenhum navegante poderia entrar, a criatura era a mantedora da paz entre os peixes de seu território, no entanto era temida, pois reprimia toda forma de invasão dos barcos e toda forma de ameaça dos peixes maiores ao seu poder.

Hobbes pensa que o estado deve ter o comportamento do Leviatã, reprimir toda forma de ameaça ao seu poder, manter a segurança dos seus, reprimir a liberdade e manter-se sempre contra os invasores.

Hobbes foi um dos grandes influenciadores do iluminismo e a sobre o seu pensamento é importante observarmos o paradoxo de importância entre a segurança e a liberdade, entre a tirania e a anarquia.

Beethoven Simplício

Hierarquia e Dominação

Dentro de todas as sociedades, sejam elas micro ou macros, é inevitável não depararmos com diferenças existentes entre as categorias de indivíduos, sejam elas diferenças de gênero, sejam elas diferenças de geração. Mais uma terceira diferença social está ligada ao local hierárquico que o individuo ocupa na sociedade.

As posições hierárquicas refletem o status que o individuo está inserido numa divisão social, ora ele está no poder, ora está fora do mesmo. A hierarquia em um contexto macro-social na visão de uma sociedade cristã, ocidental, capitalista, está pautada principalmente na diferença de classes, onde o poder está com uma classe previlagiada economicamente, ou seja, a burguesia detentora dos meios de produção, e o proletariado que está ligado ao status de dominado, ou seja, o trabalhador assalariado. Pela ordem, essa divisão gera uma divisão social pautada numa lógica onde há um grupo dominador e um grupo dominado.

Dominador se diz daquele que em determinado momento exerce um comando sobre o outro individuo, que pode ser físico, legal, tradicional ou ideológico, este segundo individuo seria o dominado.

A dominação, ela não está ligada só e unicamente a divisão de classes, mas também nas divisões citadas no começo do texto: gênero e geração. Como bem sabemos, vivemos em uma sociedade machista, onde a mulher é desacreditada no sentido de exerce certa atividade dita de sua incapacidade, como cargos públicos no executivo ou serviços tradicionalmente masculinos como mecânica de automóveis ou carpintaria. Também sabemos que vivemos em uma sociedade cristã onde o pensamento cristão: Crescei-vos e multiplicai-vos (Genesis 1,22) é base para a satanização do sodomismo, (considera os homossexuais como indivíduos pecadores). Pautado nisso podemos refletir que o homem e o heterossexual estão no topo da dominação, em contra partida a mulher e o homossexual na outra extremidade do processo.

A mesma coisa acontece com as gerações, pensa-se pela experiência e pelo grau de inserção na cultura vigente que a geração mais antiga está na parte de cima da dominação, enquanto que o status dominado pertence a uma geração mais jovem, ou seja, menos experiente.

Ao contrário que possa parecer, o dominado não é somente só a única vitima da dominação, o dominador está preso a inevitável pressão de se estabelecer como dominador. O sociólogo Pierre Bordieu(1930 -2002), em seu livro A dominação masculina (1998), demonstra como o homem (dominador segundo a nossa sociedade machista) também é vitima da dominação. Se bem analisarmos, o caso da dominação masculina, dominador e dominado são vitimas da dominação. O homem por sua vez sente-se obrigado a fazer jus a sua posição, praticas como o cavalheirismo ou o fato de ser viril se torna muitas vezes essenciais.

Bordieu também coloca em seu trabalho o valor simbólico intrínseco na dominação masculina, basta observar as formas de educação e comportamento de homens e mulheres, a forma de se sentar ou de se vestir.

Estas formas sutis de dominação o autor vai chamar de Violência Simbólica, ou seja, não perceptíveis tão facilmente e fora da intenção direta do individuo.

Beethoven Simplício

terça-feira, 4 de maio de 2010

Gerações

Já parou pra pensar que quando nascemos tudo já estava pronto? Da roupa que iríamos usar nos primeiros dias de vida ao leite materno ou a religião que iríamos seguir, ou que queriam que seguisse. Tudo isso só é possível por conta das gerações que existiam antes de nós, não somente nossos pais e nossos avôs, mas todos os que constroem nossa cultura a milhares de anos.

Quando nascemos, começamos a ser inseridos dentro de uma cultura, aprendemos onde devemos realizar nossas necessidades fisiológicas, aprendemos um idioma, aprendemos que devemos brincar com bonecas ou carrinhos, aprendemos que temos hora de dormir, brincar, estudar e etc.... No entanto não perguntaram a nós se queríamos aprender isso ou não.

Por conta disso, surge um conflito de gerações. Para que entendemos melhor o que seria o conflito de gerações, primeiro gostaria de tratar da definição de termos, como “Adolescência” e “Juventude”. O termo adolescência tem referencia na psicológica, e se diz de uma fase da vida do individuo, já o termo juventude faz referência a possibilidade de se estudar sociologicamente a partir de padrões de comportamentos típicos de um grupo social, normalmente ligado a adolescência. Os primeiros estudos sociológicos sobre juventude foram realizados na década de 1920 e 1930, na cidade de Chicago nos EUA e tinha por temática a delinqüência juvenil. O estudo da sociologia focará na idéia de juventude e não de adolescência, pois mais interessa para sociologia os comportamentos de uma geração do que uma fase de desenvolvimento do individuo, as sociologia só vai se interessar pelo que for construção humana.

O comportamento da juventude na sociedade contemporânea ocidental toma novos moldes principalmente a partir da década de 60 e 70, com o surgimento de novas tendências culturais intituladas de contra-cultura. A partir dos comportamentos juvenis diferenciais surge um conflito de idéias entre a juventude e as gerações anteriores.

Nos anos 60 e 70, a juventude começou a ser considerada e analisada como suporte de uma cultura radicalizada, rebelde e conflituosa, a mesma procura afirmar uma autonomia em relação ao mundo dos adultos. Em parte, alguns movimentos juvenis induziam generalizações abusivas ao conjunto da juventude.

Nesse período, podemos destacar a ação do movimento hippie, que se contrapôs aos valores morais de sua época pregando ideais de “paz e amor”, criticando a sociedade de consumo e realizando intensa oposição à Guerra do Vietnã. Embalados pelo prazer, o uso de alucinógenos e o rock’n’roll mostraram um novo lugar para a juventude.

Muitos outros padrões de comportamentos viriam a surgir e se tronarem estandartes de suas gerações, como o movimento Punk, e atualmente as novas tribos urbanas como os Góticos e Emos, que trataremos em outros textos.

sábado, 24 de abril de 2010

Sociologia da Religião

A sociologia é uma ciência teórica que toma como objeto tudo o que for construção humana: a cultura, a arte(em todas as suas formas de expressão), a política (e a politicagem também), as ideologias, o gênero e suas representações sociais, assim como os papeis sociais, a religião, a cidade, o campo, as gerações e etc.

Um ramo da socióloga bastante discutido é a sociologia da religião. A sociologia da religião busca discutir as formas como a religião encorpada como uma instituição social influencia e é influenciada pelos agentes sociais que a constrói. Além de influenciar a sociedade e ser influenciada por ela, na sua forma de instituição social (a igreja), a religião toma proporções fora da sua forma convencional de representação, esse manifestando dentro de varias das instituições contidas dentro da sociedade, como a família, o trabalho e até no próprio estado.

Um dos primeiros sociólogos a tratar da sociologia da religião foi o alemão Max Weber com o seu Clássico: A ética protestante e o espírito do capitalismo, onde o mesmo trata de como a ética das religiões protestantes influenciava na formação dos países capitalistas mais desenvolvidos.

Além de Max Weber, o Frances Emile Dukheim fez da religião seu objeto de estudo, em uma de suas ultimas obras, as formas elementares da vida religiosa, onde o mesmo trata do fenômeno religioso buscando tratar a partir da vida da religião de aborígenes australianos.

Logo após muitos cientistas sociais se debruçaram sobre o assunto, dentre eles; M.Mauss, E.Gellner, E.Leach e P.Berger. Atualmente vários processos de transformações do contexto religioso mundial, como o sincretismo, a presença do sagrado e do profano no cotidiano humano, as novas religiões e novas formas de prática religiosa, o “estado laico” e o fundamentalismo religioso amplia cada vez mais o campo da sociologia da religião.

Beethoven Simplíco Duarte

segunda-feira, 19 de abril de 2010

O Derby Politico

Lazio e Livorno são dois times italianos que promovem um dos mais espetaculares clássicos do futebol mundial, o clássico diferenciasse de vários outros de altíssima tradição como: Palmeiras e Corinthias; Flamengo e Vasco, Boca Juniors e River Plate, Internacionale e Milan ou Brasil e Argentina pelo fato deste ter o ingrediente da ideologia politica como tempero especial.

A Sociedad Sportiva Lazio é conhecida tradicionalmente na Itália como o "time do Dulce", fazendo referencia ao ditador fascista Mussolini, que por sua vez, era um torcedor da Lazio. Dentro da tradição de boa parte dos torcedores da Lazio há uma cultura facista. Já a Associazione Sportiva Livorno Calcio é o time dos partidários comunistas, criado por trabalhadores de tendência esquerdista.

A Lazio se demonstra como um dos cinco principais times de futebol da Itália (ao lado de Milan, Internacionale, Juventus e Roma) já a Livorno é um time intermediário, com pouca tradição e oscilante entre a segunda e a primeira divisão. Apesar das diferenças de status dentro do futebol propriamente dito, ambos os times proporcionam um espetáculo ideológico quando se enfrentam, chamado de "Derby político".

No Derby Político os times se tornam iguais, as torcidas exibem seus emblemas, de uma lado os nazi-fascistas torcedores da Lazio exibem suásticas Nazistas, cantam hinos fascistas e músicas em homenagem a Mussolini. do outro lado, os comunistas da Livorno exibem foices e martelos, bandeiras da URSS e Rostos de Che Guevara.


Em cima o jogador da Livorno Tomas Lucarelli comemorando um gol com o punho fechado, em sinal de saldação comunista, em baixo o atacante da Lazio Di Canio, fazendo saudação Nazista após marcar um gol contra a Livorno.

torcida da Livorno

Torcida da Lazio