








Até o séc. n, o ser humano era objeto privilégiado da filosofia, e então passou a ser também objeto da ciência, principalmente com o desenvolvimento e a expansão do capitalismo. Entre estas ciências destaca-se a sociologia, a psicologia e a antropologia.
Por várias razões o capitalismo foi responsável pelo desenvolvimento dessas ciências, entre essas razões destaca-se os problemas sociais da industrialização e urbanização na Europa, e a expansão imperialista na África.
Uma dessas ciências, a antropologia, busca entender o homem como um ser cultural, porém de inicio, diferencia-se da antropologia, pois enquanto cabia a sociologia o estudo das mudanças da sociedade européia, à antropologia cabia o estudo dos povos colonizados.
Etnografia é uma forma de abordagem de investigação cientifica das ciências sociais (Sociologia, Antropologia e etc.) que não segue padrões rígidos ou pré-determinados, mas sim, estabelecidos pelo pesquisador no momento do trabalho etnográfico, levando em consideração a realidade do contexto social da pesquisa. A etnografia estuda por principio os padrões mais previsíveis do comportamento humano, manifestados na sua rotina diária, estuda ainda os eventos menos prováveis que se manifestam nas particularidades, ou em determinados grupos ou contextos sociais.
Grafia, do grego graf(o), que significa escrever sobre algo. E etn(o), significa etnia ou grupo social em particular, ou seja, etnografia é escrever sobre um grupo social, mas não só isso, é também: estabelecer relações, selecionar informantes, transcrever textos, levantar genealogias, mapear Campos, manter um diário, é acima de tudo um esforço que pretender representar o que se estuda. Uma descrição densa, ou seja, a descrição mais completa possível.
Etnografia é escrever o possível e visível, que depende da qualidade da observação e da sensibilidade do/com o outro, do conhecimento sobre o contexto social e da inteligência do pesquisador.